Patologias

Porque é importante conhecer as patologias a tratar?

Na fisioterapia, é fundamental sabermos o que estamos a tratar. Apesar de muitos sintomas poderem parecer semelhantes como a dor, a rigidez ou a limitação de movimento,  a origem do problema pode ser muito diferente. Por isso, identificar corretamente a patologia é essencial para garantir um tratamento eficaz e personalizado.

Existem inúmeras condições que podem beneficiar da fisioterapia.

É exatamente por isso que se realiza sempre uma consulta de avaliação inicial. Nessa consulta, o fisioterapeuta irá analisar os sintomas, realizar testes específicos e, se necessário, articular com outros profissionais de saúde. Só assim é possível compreender a verdadeira origem do problema e definir o plano de tratamento mais adequado às necessidades de cada pessoa.

Cabeça,  Face e Dentária

É uma alteração na articulação temporomandibular (entre o maxilar e o crânio), que pode causar dor ao mastigar, estalidos, bloqueios da mandíbula ou até dores de cabeça.

É o hábito inconsciente de ranger ou apertar os dentes, geralmente durante o sono, causando desgaste dentário, dores na mandíbula e cefaleias.

São dores localizadas na face, boca ou mandíbula, podendo ter origem muscular, articular ou nervosa.

Tipo comum de dor de cabeça associada a tensão muscular, principalmente no pescoço e couro cabeludo, agravada por stress ou má postura.

Ruídos no ouvido (como apitos ou chiados) que podem estar relacionados com problemas na articulação temporomandibular.

Inflamação prolongada dos seios nasais, provocando congestão, dores faciais e sensação de pressão na cabeça.

Destruição progressiva do esmalte e dentina causada por bactérias, levando à formação de cavidades no dente.

Inflamação das gengivas, geralmente causada por placa bacteriana, que provoca vermelhidão, sangramento e desconforto.

Estágio avançado da gengivite, em que há destruição do osso e tecidos de suporte do dente, podendo levar à perda dentária.

Infeção aguda com acumulação de pus junto à raiz do dente, causando dor intensa, inchaço e, por vezes, febre.

Acumulação endurecida de placa bacteriana sobre os dentes, que só pode ser removida por limpeza profissional.

Mau odor persistente da boca, muitas vezes causado por má higiene oral, gengivite ou infeções.

Dente que não irrompe totalmente na arcada dentária, como o dente do siso, podendo causar dor ou infeções.

Infeção fúngica na boca (mais comum em bebés ou pessoas imunocomprometidas), causando placas esbranquiçadas e desconforto.

Pescoço e Ombros

Dor localizada na região do pescoço, muitas vezes provocada por má postura, tensão muscular ou hérnias discais.

Deslocação de um disco intervertebral no pescoço, que pode comprimir nervos e causar dor, formigueiros ou fraqueza nos braços.

Contração involuntária dos músculos do pescoço, causando dor e dificuldade em virar a cabeça.

Compressão dos nervos ou vasos sanguíneos entre o pescoço e o ombro, causando dor, formigueiro ou fraqueza no braço.

Inflamação dos tendões do ombro, comum em movimentos repetitivos, que provoca dor e limitação nos movimentos.

Lesão dos músculos e tendões que estabilizam o ombro, causando dor intensa e dificuldade em levantar o braço.

Inflamação da bursa (uma bolsa de líquido) localizada no ombro, resultando em dor e limitação do movimento.

Rigidez progressiva e dolorosa da articulação do ombro, que limita fortemente o movimento.

Coluna Torácica e Lombar

Dor localizada na parte média das costas, muitas vezes relacionada com má postura ou tensão muscular.

Dor na parte inferior das costas, muito comum, associada a esforços, má postura ou degeneração dos discos vertebrais.

Deslocação de um disco entre as vértebras da lombar, que pode comprimir nervos e causar dor, dormência ou fraqueza nas pernas.

Desvio lateral da coluna vertebral, que pode causar assimetrias no tronco, dores e alterações posturais.

Alterações nas curvaturas naturais da coluna (costas muito arqueadas para a frente ou para trás), podendo provocar dores e desequilíbrios posturais.

Deslocamento de uma vértebra sobre outra, geralmente na zona lombar, podendo causar dor e compressão nervosa.

Estreitamento do canal por onde passa a medula espinal, o que pode comprimir os nervos e provocar dor, fraqueza ou formigueiros.

Compressão do nervo ciático por um músculo da anca (piriforme), que causa dor na nádega e irradiação pela perna.

Braços, Cotovelos e Mãos

Inflamação dos tendões na parte externa do cotovelo, causada por movimentos repetitivos, como segurar objetos ou usar rato e teclado.

Semelhante à anterior, mas afeta a parte interna do cotovelo.

Compressão do nervo mediano no punho, provocando formigueiro, dor e fraqueza na mão, especialmente à noite.

Inflamação dos tendões flexores ou extensores, causando dor ao mover os dedos e, por vezes, bloqueios.

Distensões ou ruturas dos ligamentos do punho, frequentes após quedas ou entorses.

Após uma fratura, é comum haver rigidez, dor e perda de força, que a fisioterapia ajuda a recuperar.

Tórax e Sistema Respiratório

Doença respiratória crónica que causa inflamação e estreitamento das vias aéreas, levando a dificuldade respiratória.

Conjunto de doenças, como bronquite crónica e enfisema, que dificultam a respiração e causam tosse crónica.

Inflamação prolongada dos brônquios, com produção excessiva de muco e tosse persistente.

Destruição dos alvéolos pulmonares, dificultando a troca gasosa e reduzindo a capacidade respiratória.

Rigidez do tecido pulmonar, que impede a expansão normal dos pulmões e dificulta a respiração.

Após uma pneumonia, a fisioterapia ajuda a recuperar a função pulmonar e a capacidade física.

Colapso de parte do pulmão, que pode ser tratado com exercícios respiratórios e técnicas de reexpansão pulmonar.

Após cirurgias ao tórax ou pulmões, a fisioterapia respiratória ajuda a prevenir complicações e recuperar a função.

Abdómen e Região Pélvica

Perda involuntária de urina, muitas vezes causada por fraqueza dos músculos do pavimento pélvico.

Descida de órgãos pélvicos (útero, bexiga, reto) devido à fraqueza muscular e ligamentar.

Incluem dor durante as relações (dispareunia), contrações involuntárias (vaginismo) ou disfunções no orgasmo e ereção.

Dor persistente na zona pélvica, com várias possíveis causas (musculares, nervosas, ginecológicas ou urológicas).

Fisioterapia para recuperar os músculos abdominais e pélvicos, melhorar postura e tratar dores após o parto.

Doença ginecológica que pode causar dor intensa — a fisioterapia pode ajudar no alívio dos sintomas.

Dificuldade em evacuar sem causa orgânica, muitas vezes relacionada com alterações na função muscular abdominal e pélvica.

Anca, Joelhos e Pés

Desgaste da cartilagem das articulações, provocando dor, rigidez e limitação dos movimentos.

Rutura de um dos principais ligamentos do joelho, frequente em desportos, que causa instabilidade e dor.

Inflamação de um tendão lateral do joelho, comum em corredores, que causa dor no lado externo do joelho.

Amolecimento ou desgaste da cartilagem atrás da rótula, provocando dor ao subir escadas ou agachar.

Inflamação da bursa na lateral da anca, causando dor ao caminhar ou deitar-se de lado.

Lesões nos ligamentos do tornozelo causadas por torções, muito comuns em quedas ou prática desportiva.

Inflamação da fáscia plantar (tecido da sola do pé), provocando dor intensa ao caminhar, sobretudo ao acordar.

Crescimento ósseo anormal no calcanhar, que muitas vezes está associado à fascite plantar.

Desvio do dedo grande do pé, que pode causar dor e dificultar o uso de calçado.

Alterações na curvatura do pé, o pé cavo tem arco elevado, o pé plano tem arco reduzido, ambos podem causar dores e problemas posturais.

Incluem desequilíbrios no apoio do pé que afetam a postura global do corpo, podendo causar dores em várias regiões.

Artrose da anca ou joelho

Desgaste da cartilagem das articulações, provocando dor, rigidez e limitação dos movimentos.

Rutura de um dos principais ligamentos do joelho, frequente em desportos, que causa instabilidade e dor.

Inflamação de um tendão lateral do joelho, comum em corredores, que causa dor no lado externo do joelho.

Amolecimento ou desgaste da cartilagem atrás da rótula, provocando dor ao subir escadas ou agachar.

Inflamação da bursa na lateral da anca, causando dor ao caminhar ou deitar-se de lado.

Lesões nos ligamentos do tornozelo causadas por torções, muito comuns em quedas ou prática desportiva.

Inflamação da fáscia plantar (tecido da sola do pé), provocando dor intensa ao caminhar, sobretudo ao acordar.

Crescimento ósseo anormal no calcanhar, que muitas vezes está associado à fascite plantar.

Desvio do dedo grande do pé, que pode causar dor e dificultar o uso de calçado.

Alterações na curvatura do pé, o pé cavo tem arco elevado, o pé plano tem arco reduzido, ambos podem causar dores e problemas posturais.

Incluem desequilíbrios no apoio do pé que afetam a postura global do corpo, podendo causar dores em várias regiões.

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